VISUAL ARTS
COMICS - ILUSTRATION
ESTRELA DECADENTE
INFO
POSTERS
PUBLISHING
NEMS

EXHIBITIONS (selection)


UPCOMING

Anozero - Bienal de Coimbra, com Coimbra a Pedal/ Oficina da Baixa, Coimbra

Amor Subterráneo. apresentação do livro - Bilbao, Espanha

FARRA. com Estrela Decadente; Museu de Arte Contemporânea de Elvas

XIX Festival Internacional de BD Beja - Casa da Cultura de Beja

2024

Sempre E Nunca Mais (colectiva). curadoria Ana Cristina Cachola - Museu de Arte Contemporânea de Elvas / Coleção António Cachola

Dark Noise (individual), curadoria de Rodrigo da Costa Lima - Galeria Nuno Centeno

2023

Let's Get Physical, com Lizy Prentis, curadoria de Ana Cristina Cachola - Bardo, Lisboa

Operetta Decadente, com Estrela Decadente - Armazém Fundo

CRASH, Mupi Gallery, Maus Hábitos, Porto

2022

O Fim É Igual Ao Princípio, Fatbottom, Barcelona

Zap, Armazém Fundo / Térmita, Porto

2020

(colectiva) curadoria João Ferro Martins - Pedro Cabrita Reis Studio

2019

Run (colectiva), In Spite Off, Porto, Curadoria de Ana Cristina Cachola e Marta Espiridião

KIOSK, Casa Encendida, Madrid; curadoria Joana Carro e Marco Bene

Trabalho Capital (colectiva), Centro de Arte Oliva (São João da Madeira), curadoria de Paulo Mendes

Pintura Sobre Sofá, Galeria Zé Dos Bois, curadoria de Claudia Lancaster

2018

EXTRA, com João Ferro Martins e Nuno Barroso, Bardo, Lisboa

Uma Loja, Cinco Casas, Uma Escola (colectiva), curadoria de João Fonte Santa; Colégio das Artes, Coimbra

Curated By Germes (colectiva), curadoria de Germes Gang, Bardo, Lisboa

Grande Bienal de Arte Burra, 25 edições (colectiva/curador); com Estrela Decadente - Banco, Lisboa

2017

Spray Works (individual), Galeria do Sol, Porto

A Coisa Está Preta (colectiva), curadoria do Pipi Colonial; Bregas, Lisboa

2016

Triângulo (individual), Zaratan, Lisboa

2014

Residência Artística Em Casa Dos Meus Pais (residência/individual); Museu Júlio Dinis, Ovar

2013

Walk&Talk (instalação); festival de arte pública, Açores



PUBLISHED BOOKS


The Meaning Of Life, Belleza Infinita (Bilbao, Espanha) - 2024

Amor Subterráneo, Belleza Infinita (Bilbao, Espanha) - 2024

Uívo II, com Horácio Boavida (João Eça), Estrela Decadente, 2024

Drop Out, com Arthur Larrue (auto-edição), 2023

O Fim É Igual Ao Princípio, com Pedro Bandeira, Pierrot Le Fou + Estrela Decadente = Michèle Mouton, 2022

ZAP, com Arthur Larrue, auto-edição, 2022

Uno Libro Dentro De Otro, Kitchic (Barcelona, Espanha), 2018

Um Livro Dentro D'Outro, STET, 2018

Santa Camarão; Chili Com Carne – 2017

Violência Electro-Doméstica, com Pato Bravo (B Fachada); (auto-edição) - 2017

Porco Sanchez; 1359 (edições) – 2015

Paisagens; Senhora do Monte (edições) – 2015



RESIDÊNCIAS

L'Automàtica, Barcelona (ES) - 2023

Can Timoner, Palma de Maiorca (ES)- 2023

Playaa Playaa, Gran Canaria, (ES) - 2020

CRIR, Christiania Researcher in Residence, Copenhagen (DK)- 2011


Xavier Almeida (Ovar - Portugal, 1980) vive e trabalha em Lisboa. Artista transdisciplinar, com incidência em instalação, performance, som, pintura, comics, publicação e arquitetura social. Fundador do colectivo Estrela Decadente com o qual produz fanzines e acções. O trabalho de Xavier está ligado ao lado underground e contra-cultura das cidades, à colaboração com espaços de resistência e a uma estética anti forma como dissolução capitalista e classista.
Licenciado em arquitectura pela Universidade Lusíada do Porto, Mestre pré-Bolonha em Arte no Espaço Público entre a Universidade Lusíada do Porto e a Universidade do Minho (com orientação de Pedro Bandeira e participação de Álvaro Siza e Pedro Gadanho), estudou jazz com a vertente Baixo Eléctrico na Escola de Jazz do Porto, foi assistente no Atelier Van Lieshout em Roterdão (2009) da artista Fernanda Fragateiro em Lisboa (2010-2015) e dos ateliês de arquitectura Paula Santos (2004-2005) e Marta Labastida & Carlos Maia (2001-2003).
É publicado por algumas editoras; do desenho à banda-desenhada da música ao som, tais como: Pierrot Le Fou, STET books, Porta tapes, Senhora do Monte, Chili Com Carne, Belleza Infinita (Bilbau), L’Automatica (Barcelona), Kitshic (Barcelona), Maquina Total (Barcelona), Supremacia (Madrid), 1359 (Lisboa - Belo Horizonte).
Apresentou trabalhos em galerias e instituições como Lehmann + Silva Gallery (Porto), La Casa Encendida (Madrid), Galeria Nuno Centeno (Porto), Zaratan (Lisboa), Fatbottom (Barcelona), Galeria Zé dos Bois (Lisboa), Galeria Municipal do Porto, Walk & Talk (Açores), Galeria do Teatro de Vila Real, Centro de Artes Oliva (São João da Madeira), Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), entre muitos outros. Distinções: Jovens Criadores 2009, Briefing 2008, Amadora BD 2018, Animatu 2009, Illustrative 2008 (Berlin). As suas obras fazem parte das coleções MACBA, Norlinda e José Lima, António Cachola, Lencquesaing/Larrue, Pedro Janarra, Nuno Cadima, etc...
Através do colectivo Estrela Decadente foram desenvolvidos inúmeros projectos da edição à programação, destacando-se a Revista Decadente – um fanzine de banda-desenhada que conta com 81 números desde 2017 e do qual Xavier Almeida é editor desde o início, - e o Ensemble Decadente – formação de exploração sonora e performática com participações na Galeria Zé dos Bois, Festival de Música Exploratória de Leiria, Desterro, Armazém Fundo, Matos Em Festa. Em 2018 organizou a Grande Bienal de Arte Burra, uma exposição em transformação durante 30 semanais. Criou em 2023 a Oppereta Decadente, uma ópera catártica com 15 artistas em cena, dedicada à The Beggar´s Opera de John Gay e Johann Pepusch.
Organiza um encontro festivo anual em Ovar desde 2011 dedicado à transdisciplinaridade artística: o Matos em Festa.
STUDIO: RUA VASCO DA GAMA 16 LOJA - CAMARATE, LISBOA
E-MAIL: XAVIERDEALMEIDA@GMAIL.COM
PHONE: 00351 917403230
EXHIBITIONS


&


PUBLISHINGS
BIO
INFO
© CATARINA OSÓRIO DE CASTRO
SHOP
}
Ana Cristina Cachola, in "Let's Get Phisycal", 2023

What can a body do against capitalism? Capitalism presents itselves as an interdependent power structure that dominates and domesticates contemporary bodies. If punishment and sanctions have operated for centuries as tools of power and the status quo, today it is the dematerialisation of bodies that annihilates subjective forces. Bodies don’t even circulate (mainly) as images, but as undifferentiated data and are observed solely as information. The Dataist vortex has stripped the body of its matter, of its ethical and aesthetic significance, to transform it into a place of constant optimisation. Nowadays, to exhibit the body as flesh and physicality is to resist the capitalist and patriarchal device.

For this reason, body politics assume a central role in contemporary discourse. It is the body that supports labour and social precarity, objectification, gender binarisms, policed sexuality, epidemic and pandemic fears and class hierarchisation. To have a body and to be a body – in its failures and excesses, in its experience and multiple sensorialisms – is a critical stance that needs rescuing from the webs of global and globalising homogenisation. It is not by chance that there is a vast research field about the body in the arts.

Xavier Almeida’s work intends to interrogate contemporaneity from the perspective of unsubordinated and defiant bodies: subject bodies and not subjected bodies. His work addresses this reinvention, presenting a fictional speculation of the trans-species, in which they introduce alien characters, viruses, bacterias, machines under strain and naturalistic deconstruction of landscape. He presents, in this way, a post-human sequence of motifs and stories, understood here as being as the state of becoming: bodies struggling against the automated annihilation imposed by capitalism. The characters and landscapes they construct, heirs of the plasticity of comics, reveal a transformation that is not based on biotechnological improvements, but on an acceptance of nature and the natural as a transforming engine.

Almeida's speculative methodology and political expressionism enable us to see and feel the physicality of a range of diverse bodies, all of them resistant to the superstructures of power. The corporal hygienization promoted by a hetero-patriarchal capitalism does not fit in the work of these artist. Let's get physical is an exhibition-appeal to a return to the body as agency and matter (even if fallible) of an artistic making that is so because it is political.